Dançando com as estrelas

E se você achou que este post teria como tema o programa de dança da ABC, enganado estás, querido leitor! A previsão astrológica e, porque não, astronômica, para este inverno são estrelas e mais estrelas… e mais algumas estrelas!

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Em 1969, quando o primeiro ser humano põe seu pezinho “em um grande passo para a humanidade” (ou na Lua, como vocês preferirem), o assunto foi bombástico. Tanto que inspirou um dos assuntos e tendências mais comentados à época, o futurismo, e os anos 70 foram invadidos por referências astronômicas, corridas espaciais, suposições de que nos anos 2.000 estaríamos usando carros voadores, etc. Com isso, vieram o tecido sintético e metalizado em profusão, além das peças com formatos geométricos.

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Mas hoje a tendência volta mais literal, com muitas estampas e representações de estrelas, astros, constelações e galáxias inteiras, em apliques de metal ou pedrarias, estampas 3D, sobreposições de recortes e bordados de linhas, caso da Pucci e da Valentino.

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O grande destaque ficou para a coleção alta costura da Maison Schiaparelli, com um desfile que fez referência à uma coleção de 1938, a Zodíaco, onde Madame Schiaparelli extravasou sua obsessão pela constelação Ursa Maior.

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Além disso, as jóias também se curvaram à tendência, e grandes joalherias, como Tiffany, Amsterdan Sauer, etc., criaram coleções inspiradas no sistema solar.

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É tempo de apegar-se às estrelas e brilhar bastante, certo?

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Por Haranin Julia Maria, professora do Núcleo de Criação da Sigbol Fashion.

Referências: 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12

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