O Alfaiate é uma das profissões mais antigas do mundo. As peças de um traje de alfaiataria vem desde o final das guerras napoleônicas. Claro que com o passar dos anos, aconteceram algumas mudanças no comprimento e na silhueta.
Muitos profissionais da indústria da moda admiram o trabalho do alfaiate, mas não trabalhariam na área.
Organizados em associações e entidades de classe, a profissão de alfaiate tem sido protegida pelas pessoas que trabalham no ramo, que buscam passar seu conhecimento adiante com muita cautela.
Com o passar do tempo, novas máquinas e materiais foram incluídos no mercado de trabalho. Porém, muitos profissionais não estão convencidos dos resultados e preferem usar somente os métodos manuais para garantir o formato preciso do tecido. Sendo assim, as máquinas são usadas somente para fechar costuras e pences.
Hoje, a alfaiataria pode ser dividida em duas categorias: a alfaiataria tradicional personalizada, que continua a praticar técnicas manuais e artesanais sob medida. E a alfaiataria industrializada, que dispõe de processos rápidos em mais quantidades, tamanhos padronizados e menos custos, os quais constroem paletós e casacos com acabamento industrial, ou seja, algumas partes são reforçadas por uma entretela.
Essa é a diferença entre a alfaiataria tradicional da industrial.
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Por Paola Sanguin, professora do núcleo de criação da Sigbol Fashion
Referências: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.
Manual Técnico Dicionário da Moda Sigbol Fashion; Manual Técnico História da Moda Sigbol Fashion.
Construção de vestuário: Coleção Fundamentos de Design de Moda – Bookman