Já dizia Frida Kahlo “Vamos pintar o que conhecemos de melhor: a nós mesmos!”
E graças a essa grande artista que se representava através dos momentos árduos da sua vida surreal, também resolvemos experimentar essa sensação de nos explorar.
É como aquela pergunta que ficamos horas pra responder: Quais são as nossas qualidades? Infelizmente quando penetramos em nosso interior, encontramos muitas angústias e valorizamos muito mais o lado obscuro do que o iluminado. Ninguém é perfeito! Mas temos de aprender a ser felizes e nos amar como somos antes dos outros nos aceitarem. Afinal, não agradamos a todos e às vezes nem a nós mesmo e acabamos nos arrependendo de algumas atitudes e ações impulsivas dos nossos sentimentos.
Mas afinal sobre a história do autorretrato, o que é esse movimento artístico?
Dá-se o nome de autorretrato, quando o artista procura descrever o seu aspecto e o seu caráter, revelando o que captou dando expressão mais profunda de si mesmo, constituindo num exercício que permite revelar traços do criador artista.
Começou com o mestre da pintura holandesa Rembrandt (1606-1669), que pelos seus quadros, permite conhecer o percurso da sua vida, desde a juventude à velhice.
No autorretrato, os artistas procuravam se descobrir ou se expressar de várias formas, mais verdadeiras e também podiam modificar não gostando daquilo que viam em si mesmos… Muito usado na pintura, na literatura ou na escultura, nem sempre representando a imagem real da pessoa, mas sim como o artista se vê: aceita e assume, ou tenta mudar e isso depende de cada um ou momento.
Como não é um desafio fácil e que esconde alguns traços físicos ou psicológicos, resolvemos nos analisar e expressar o que somos através de memórias, gestos e gostos…
No fundo é fácil ser feliz, difícil é ser tão simples. Porque a gente é desse jeito, criando conceito pra tudo o que restou.