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DESENHO TÉCNICO DE MODA

Sabemos que o desenho técnico de moda é tão relevante quanto o croqui, que transmite a ideia do estilista. Nele é importante utilizar da observação aos detalhes, pois sua precisão e técnica são as bases para o bom desenvolvimento do projeto da vestimenta.

O Desenho Técnico tem o objetivo de orientar, detalhar e descrever a peça de roupa ao máximo, para garantir que o produto final seja como se imaginou desde o início. Sendo assim ele deve apresentar algumas características: 

  • Deve ser informado as medidas para que a execução da peça seja exata
  • Visão da frente, costas e laterais planificadas (importante para o detalhe de calças, mangas, etc…)
  • Representação de costuras, pespontos, recortes, acabamentos, botões, zíperes, etc… 
  • Representação do caimento da peça 
  • Identificação dos tecidos utilizados e estampas (corrida ou localizada)
  • O desenho precisa ser monocromático e com linhas de diferentes tipos e espessuras para simbolizar contornos, costuras, etc.
  • Representação dos bolsos e dos forros.

Por se tratar de um projeto, o desenho técnico precisa ter um padrão que todos os profissionais e envolvidos entendam, evitando erros e desencontro de interpretações no processo de produção das peças. Ao elaborar, é bom prestar atenção aos detalhes para evitar alguns erros.

  • Detalhar as informações de forma objetiva 
  • Descrições que facilitem a interpretação para que a peça final seja fiel ao projetado pelo designer 
  • Conhecimento básico em tecidos, modelagem e costuras, para melhor comunicação de informações na ficha técnica. 

Também é possível desenvolver o desenho técnico de moda através de ferramentas digitais (softwares). É um método mais rápido para realizar ajustes dos detalhes e adicionar informações. No curso de Desenho Técnico de Vestuário da Sigbol você aprende através de aulas práticas e teóricas. Saiba mais em nosso site.

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Pelo núcleo de Moda da Sigbol.

Referências: 1, 2, 3, 4.

Lampião, estilista.

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Difícil acreditar, quando o assunto se trata de Lampião (mais conhecido como rei do cangaço, aquele de jeito grosseiro e destemido, lenda da história nordestina), que alguém possa, segundo pesquisas históricas, ligá-lo à moda, certo? Mas não se engane: Virgulino “Lampião” Ferreira da Silva era um exímio estilista, e pouquíssimas pessoas sabem que, aos 14 anos, já fizera sucesso na profissão, como alfaiate de tecidos de couro muito bem ornamentados, em sua cidade, Pajeú, no estado de Pernambuco. Antes de entrar para o crime (após sua família ter-se envolvido em uma guerra contra vizinhos), Virgulino não sabia manusear fuzis, e suas ferramentas de trabalho eram as máquinas de costura.

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Lampião desenhava as roupas dos homens do bando, e, quando não estavam dizimando e aterrorizando cidades, bordava peças e outros acessórios do grupo, como os cantis, cinturões, bolsas (conhecidas como embornais) e lenços. Desenhava em papel pardo, e levava para a máquina de costura, onde bordava suas idéias, alem de sempre trajar muitas jóias, em maioria roubadas dos habitantes das cidades saqueadas. Por suas peças serem altamente coloridas e ricas em bordados, era admirado até pelos policiais da época, o que demonstrava seu alto grau de hierarquia.

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Quando foi morto em 1938, aos 40 anos, junto a sua fiel companheira, Maria Bonita (que igualmente sempre trajava jóias finas diversas, lenços e roupas bem bordadas), Lampião e seus nove companheiros foram decapitados e expostos na escadaria da igreja de Alagoas, juntamente com todos os pertences apreendidos. Junto às cabeças, foram expostos seus fuzis e parabelos, cartucheiras, peças de vestuário e duas máquinas de costura Singer, sonho de consumo de qualquer mulher da época.

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A descoberta histórica vem à tona para nos fazer refletir: como seria possível, debaixo de tanto ódio e maldade, encobrir-se algo tão bonito quanto a arte da costura e a sensibilidade de um estilista?

Se Lampião tivesse seguido na primeira profissão que teve, que tipo de pessoa e profissional teria se tornado? Seria hoje um exímio estilista? Ninguém pode hoje saber a resposta exata, mas vale a lembrança de que as peças costuradas e bordadas por Lampião, exibidas em grande parte do sertão nordestino da época, são inspirações de coleções produzidas até hoje por grandes estilistas, e, em sua maioria, são ainda produzidas em larga escala para venda em grande parte da Região Nordeste e Norte do país.

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Pelo Núcleo de Modelagem da Sigbol

Referência: 12345678910111213141516 e 17

Modelagens mais utilizadas na Moda Praia

Você sabe quais são os tipos de modelagem mais utilizados na fabricação peças moda praia?

Em toda modelagem moda praia, devemos prestar atenção em alguns pontos na construção do molde. É necessário garantir peças acessíveis e confortáveis para vestir, antes de começar a modelar e produzir. Para isso devemos levar em conta as alças (que devem ser ajustadas ao corpo sem deixar folgas), o soutien, a frente e as costas, pois não pode apresentar folga ou ondulações.

Agora vamos aos tipos mais comuns de modelagem:

Maiôs Clássicos

É o mais popular traje de banho: sendo de peça única, essa poça pode apresentar variações de recortes.

Maiôs Cava Asa Delta

Modelo sexy, tem decotes muito bem definidos.

Maiôs e Biquínis (Fio Dental)

Esse modelo é ideal para bronzeamento devido as suas linhas finas na parte traseira.

Sunquíni Esportivo

Modelo ideal para a prática de surf ou natação. O top tem alças largas nos ombros.Cortininha

Tipo de biquíni onde o top em forma de triângulo desliza, aumentando ou diminuindo a sua disposição, permitindo diferentes formas de bronzeamento.

Triângulo

Tipo de biquíni que têm alças e top em forma de um triângulo.

 

No curso de Moda Íntima e Praia da Sigbol, você aprende a confeccionar desde os clássicos aos mais diversos tipos de modelagens. Saiba mais em nosso site.

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Por Paola Sanguin, professora do núcleo de criação da Sigbol Fashion

Referências: 1, 2, 3.

Apostila – Tecnologia da costura em tecidos contendo Lycra.

Dia do Alfaiate

Dia do Alfaiate é comemorado anualmente em 6 de setembro no Brasil. A data homenageia uma das profissões mais antigas do mundo: a dos alfaiates. Esses profissionais são especialistas em criar, costurar ou reformar roupas artesanalmente. O termo tailor (em inglês) existe desde 1297. A ocupação nasceu depois do Renascimento, época que surgiu uma preocupação maior em mostrar as formas do corpo. A partir daí, nem todo mundo conseguia confeccionar sua própria peça de roupa: um estudo do corpo humano era necessário e mais de uma pessoa poderia ser envolvida no processo. Foi aí que o papel do alfaiate cresceu nas sociedades – anteriormente, sua importância era a mesma de um tecelão.

Hoje os alfaiates, ao contrário dos estilistas, são direcionados para a moda masculina, criando ternos, calças, paletós e outras peças exclusivas do vestuário masculino.

Os alfaiates costumavam trabalhar em lojas privadas próprias (ateliês), fazendo roupas artesanais ou remendos/consertos em outras vestes. No entanto, esta profissão está cada vez mais rara.

A Sigbol Fashion parabeniza a todos os alfaiates do Brasil! Muiiito sucesso a todos.

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Por Paola Sanguin, professora do núcleo de criação da Sigbol Fashion

Referências: 1, 2, 3, 4.

Como funciona uma confecção?

No processo produtivo da Indústria da Moda, otimizar o tempo é essencial para o desenvolvimento.

Um organograma ajuda a esquematizar as operações de cada etapa da produção e estabelecer o tempo para cada processo de movimentação na fábrica.

Mas você sabe como funciona por dentro de uma confeccção?

A maior parte das grandes confecções tem um setor exclusivamente dedicado à criação. Onde o estilista cria os modelos da nova coleção, sempre tendo como base as tendências de moda e comportamentais. Ele também é responsável por produzir a ficha técnica dos modelos, onde estão incluídas todas as especificações necessárias para que sejam bem compreendidos, e posteriormente bem executados pelas modelistas.

Depois é necessário comprar os materiais para a confecção das peças. Mas antes,  é produzida a peça piloto, ela é como um protótipo para descobrir se tudo se encaixa perfeitamente. Esse teste possibilita a realização de pequenas mudanças na peça, garantido o caimento perfeito e o conforto. Evitando futuros prejuízos.

Em seguida, assim que tudo estiver certo com a peça piloto, é hora de passar para a seção de corte. Onde cortam-se todos os modelos que serão confeccionados. E enfim as peças são finalizadas no setor da costura.

A Sigbol Fashion, é a melhor escola de moda do Brasil. Com cursos profissionalizantes e qualificados, onde o aluno sai pronto para o mercado de trabalho.

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Por Paola Sanguin, professora do núcleo de criação da Sigbol Fashion

Referências: 1, 2, 3, 4, 5, 6.